A Febre Amarela é transmitida por um mosquito infectado por seu vírus. Nas regiões de mata, os insetos dos gêneros Haemagogus ou Sabethes picam macacos com a doença e, então, podem passá-la a seres humanos nas redondezas. É plausível que o Aedes Aegypti dissemine a febre amarela nas cidades, mas isso não ocorre há décadas.

Como os macacos pegam febre amarela

Um mosquito infectado dos gêneros Haemagogus ou Sabethes pica um macaco, que então começa a sofrer com a doença. Aí surge o problema: um inseto livre do vírus que chupa o sangue desse primata contaminado passa a carregar o causador da febre amarela. E então pode transmiti-lo para outro macaco, que pode espalhá-lo a outro mosquito…

É, enfim, um círculo vicioso que já ocorre há muitos e muitos anos nas matas brasileiras.

Que fique claro: o macaco não transmite a febre amarela para seres humanos. Ele é tão vítima quanto nós.

Matar esses animais só serve para dificultar o trabalho do governo em controlar eventuais surtos como os que estão afligindo São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes só circulam por áreas de mata. Agora, se uma pessoa visita uma floresta ou mora perto de outra, por exemplo, pode ser picada por um desses bichinhos infectados. E, aí, corre o risco de ter febre amarela silvestre.

O que não quer dizer que boa parte do Brasil não seja considerada uma zona de risco – e, portanto, passível de vacinação. A extensão territorial do nossos país é significativamente coberta por mata ou está próxima delas.

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