Dentre o surgimento e a Origem das Pragas Urbanas, destacamos: o cupim, a barata, o rato, o mosquito e as formigas. O combate a essas pragas urbanas deve levar em conta suas características evolutivas.

Ao longo da história, diversas epidemias lançadas por pragas assolaram a humanidade causando mortes em grande escala. Em 430 A.C., a praga de Atenas matou de 25% a 35% da população ateniense, e sua causa permaneceu um mistério até recentemente, quando foi encontrado material genético da salmonela em fósseis dessa época.

Na Idade Média, ratos espalharam a peste negra, que dizimou um terço da população europeia. Nos dias de hoje, vivemos constantemente na eminência e epidemias de dengue e malária.

No passado, epidemias com causas desconhecidas eram geralmente associadas a possessões demoníacas e castigos divinos. Hoje sabemos que muitas dessas epidemias foram disseminadas graças à ação de pragas e vetores, que continuam oferecendo sérios riscos à saúde humana atualmente.

Confira a origem e a proliferação das principais pragas urbanas e claro a evolução de cada uma delas.

Cupins

Os cupins são insetos sociais cuja evolução favoreceu o desenvolvimento da colônia como um todo. Sua estrutura biológica é organizada em castas, de acordo com as demandas da sociedade. Em uma colônia, existem indivíduos reprodutores, operários e soldados, cada um com características biológicas específicas relacionadas a sua função.

Baratas

As baratas estão na Terra há cerca de 350 milhões de anos, e resistiram a todas as suas transformações cataclísmicas desde então, mantendo intactas suas características biológicas. São insetos cosmopolitas (ocorrem em todo o planeta), que estão altamente adaptados às condições da Terra, mesmo aquelas que são inóspitas para a maioria das criaturas.

Ratos

Os ratos constituem a maior família de mamíferos existentes na atualidade, com cerca de 650 espécies. As mais prejudiciais à saúde humana são: a ratazana, o rato de telhado e o camundongo. Ambas são originárias da Ásia, e se disseminaram pelo mundo através de migrações pelas rotas comerciais e militares.

Mosquitos

Durante a sua evolução, desenvolveram mecanismos biológicos especializados em detectar e localizar suas presas. Sensores químicos detectam substâncias liberadas pelos mamíferos; sensores visuais detectam com facilidade qualquer movimentação no ambiente e sensores de calor detectam a presença de presas e as localizam. Essas características fazem dos mosquitos criaturas perturbadoras para os mamíferos.

Formigas

Na Amazônia, recentemente foi encontrada viva uma espécie datada de cerca de 120 milhões de anos atrás, que é provavelmente a espécie de formiga mais antiga ainda a habitar o planeta.

As formigas ocorrem naturalmente em todo o ambiente terrestre, exceto nos pólos. Dentre as mais de 12.000 espécies existentes, cerca de 30 vivem em relacionamento estreito com os homens. São consideradas pragas pelo potencial de destruição de hortas e plantações e pela transmissão de doenças, sendo potencialmente um dos principais vetores de infecções hospitalares.

Tempos atuais

Os mosquitos e os ratos são as espécies que apresentam os maiores riscos de contaminação e proliferação de enfermidades transmissíveis por vetores, como atesta o foco dos nossos principais programas de saúde na prevenção de doenças como a dengue e leptospiroses.

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